domingo, 30 de janeiro de 2011

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Melancolia que constrói
 

Enquanto la fora rugem os trovões.
Aqui a música me consola
E o zumbir dos ventos tempestuosos.
Me mostra a melancolia que inspira.
Qnquanto ao longe clamaste uma ausência.
A presença fascina em sonhos reais.
E me poe num profundo calar.
A dor que constrói na lentidão
No silência vem alimentar a alma.
A consumir-se num sofrimento.
E construir nela o seu valor.
E uma alma alimentada e construida
sabe amar e suportar as dores.

Poesia de José Carlos Arantes

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O dia que te conheci...

Lembro como se fosse hoje,
Está bem nítido nas páginas da minha memória,

O dia em que te conheci...
Estava uma noite linda. Diferente das outras, especial!

A lua brilhava mais intensamente naquela noite,

Como que anunciando a tua chegada.

Parecia que algo especial iria acontecer

E aconteceu!

Quando tu apareceste compreendi: eras a razão daquele dia ser diferente, especial!

Tudo conspirava para eu te encontrar;

A lua tinha me dito algo …

Toda beleza daquela noite era um aviso, de que algo mais belo ainda estava para se revelar: o que eu sentia por ti! Quando te vi...

Meu coração disparou,Uma alegria intensa,

Um desejo incontrolado de te conhecer,

Saber quem tu eras, Como tu eras

Lembro que te olhei,não consegui mais desviar o olhar...

Senti uma emoção profunda,

Uma alegria inexplicável, entendido apenas por alguém que sabe o que é olhar e sentir.

Quando nossos olhares se cruzaram, vibrei...

Vibrei ao perceber que um tímido sorriso brotou dos teus lábios.T

ímido sim..

Porém, forte o suficiente, para despertar em mim uma atracção e um carinho enorme

Carinho esse que está no meu peito e fez daquele dia, o dia mais especial, mais marcante da minha vida...

Minha vida ficou divida entre : o antes e depois de te conhecer.

Por isso eu lembro daquele dia...Ahhhhh, aquele dia...

O dia em que te conheci!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

IRMÃ
Irmãs vieram do mesmo lugar e conhecem bem o caminho. Trilham juntas, por muito tempo. Sabem das dores, das cores, das certezas, das mazelas, dos odores e dos sabores da casa. São amigas e inimigas com a mesma intensidade. Vivem as mesmas cenas , mas as percebem diferentes. Brigam, se amam, se respeitam e se desrespeitam. Choram, arrancam os cabelos, brincam, reclamam, sonham, reclamam mais, se entendem, se desentendem, gritam, falam baixo, falam alto, falam muito alto. Trocam tapas quando podem, mas não podem, a mãe não deixa. Resmungam, lamentam, celebram, festejam, se xingam mais um pouco. Tomam rumos diferentes, se afastam, se telefonam, se vêem, se xingam algumas vezes, mas agora menos, se consolam, se perdem, se encontram. Vivem mais, vivem tudo, vivem menos, se arrependem, se reencontram. Entendem a importância da ausência. Se beijam, se abraçam, se consolam, se curam, já não se xingam mais. Não tanto quanto antes. Se precisam. Juntam forças, enfrentam o mundo, se ajudam. Se consolam mais um pouco. Vivem com intensidade a força do elo. Se consolam mais um pouco. Confidenciam, reclamam, resmungam, se corrigem, mas não mais se separam.
TE AMO